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Acidente no Elevador da Glória: investigações seguem sob sigilo em Lisboa

Inquérito criminal apura indícios de homicídio negligente; relatório preliminar do GPIAAF deve ser publicado ainda em outubro

Acidente com elevador da Glória deixou Lisboa em luto. Crédito: Miguel A. Lopes

As investigações sobre o acidente do Elevador da Glória, em Lisboa, seguem em andamento sob diferentes frentes um mês após a tragédia.

O Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa delegou o inquérito criminal à Polícia Judiciária, que investiga a possibilidade de homicídio negligente ou violação das regras de segurança.

As penas previstas podem chegar a dez anos de prisão. O processo corre em segredo de justiça e o Ministério Público não confirma se já existem arguidos.

Em paralelo, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Ferroviários (GPIAAF) também conduz apurações, com foco na prevenção de futuros acidentes.

Em nota publicada em 6 de setembro, o órgão apontou a ruptura do cabo de fixação como causa da tragédia, que deixou 16 mortos. Apesar da ativação de todos os sistemas de segurança, o veículo não foi imobilizado.

Até o dia 19, deve ser divulgado um relatório preliminar; o relatório final pode levar mais de um ano para ser concluído.

A Carris, empresa municipal responsável pelo elevador, abriu dois inquéritos — um interno e outro externo — a pedido do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.

No entanto, a companhia deixou de fornecer informações desde 12 de setembro, alegando excesso de solicitações.

Questionada pelo jornal Público, a empresa afirmou que só prestará novos esclarecimentos após a conclusão das investigações. Até o momento, não revelou quem conduz a auditoria externa nem o inquérito interno, tampouco prazos para sua finalização.

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