Prémio Camões: Poeta Angolana Ana Paula Tavares é a vencedora de 2025
A obra de Ana Paula Tavares, em prosa, poesia e de textos científicos, está publicada em antologias editadas em vários países

O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa, instituído pelos Governos de Portugal e do Brasil é o mais importante prémio de literatura do mundo lusófono. Crédito: Divulgação
A poeta e historiadora angolana Ana Paula Tavares venceu o Prêmio Camões 2025, anunciou hoje a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).
Ana Paula Tavares foi distinguida por sua “fecunda e coerente trajetória de criação estética e, em especial, pelo seu resgate da dignidade da Poesia”, afirmou o júri em comunicado divulgado pela DGLAB.
O júri também destacou a importância da obra de Ana Paula Tavares “em uma dimensão antropológica sob uma perspectiva histórica”, conforme consta no comunicado.
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O nome da vencedora foi decidido hoje, em uma reunião que reuniu todos os membros do júri: a poeta e pesquisadora Ana Mafalda Leite (Portugal), o escritor e professor José Carlos Seabra Pereira (Portugal), o ensaísta, professor e crítico literário Francisco Noa (Moçambique), o historiador e professor Arno Wehling (Brasil), a professora Maria Lucia Santaella Braga (Brasil) e o poeta e crítico literário Lopito Feijóo (Angola).
Nascida em 1952, na cidade de Lubango, em Angola, Ana Paula Tavares é doutora em Antropologia da História pela Universidade Nova de Lisboa.
A poeta e historiadora vive atualmente em Lisboa e é professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, colaborando também com diversas instituições como pesquisadora convidada, entre elas o CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o AHNA (Arquivo Histórico Nacional de Angola).
Grande parte da obra de Ana Paula Tavares está publicada em antologias editadas em vários países.
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O Prêmio Camões de literatura em língua portuguesa, instituído pelos governos de Portugal e do Brasil, foi concedido pela primeira vez em 1989, ao escritor português Miguel Torga.
De acordo com o texto do protocolo constitutivo, assinado em Brasília, em 22 de junho de 1988, e publicado em novembro do mesmo ano, o prêmio é concedido anualmente “a um autor de língua portuguesa que, pelo valor intrínseco de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua comum”.
Financiado em partes iguais pelos governos de Portugal e do Brasil, o Prêmio Camões tem o valor de 100 mil euros.
Com Agência Lusa
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