Luana Piovani: ativismo, menopausa e vida amorosa sem filtros
Luana Piovani reflete sobre ativismo, menopausa precoce e amores frustrados com seu já conhecido tom direto e sem filtros. Em entrevista à EntreRios, ela celebra 35 anos de carreira, critica a falta de coragem da TV portuguesa

Luana Piovani abriu suas percepções em entrevista exclusiva para a EntreRios. Foto: Renato Velasco.
Em entrevista exclusiva à EntreRios, Luana Piovani abriu o coração sobre feminismo, maternidade, menopausa, vida amorosa e seus novos projetos. Aos 48 anos, celebrando 35 anos de carreira e se preparando para comemorar meio século de vida com livro, biografia e desfile na Sapucaí, a atriz não economiza nas palavras — nem na polêmica.
“Hoje eu sei o poder que tenho. E uso”
Essa é uma das frases de Luana, que se tornou referência no ativismo político e feminista, especialmente nas redes sociais, onde reúne mais de 5 milhões de seguidores.
A atriz destaca que sua voz “ecoa além dos seguidores” e provoca impactos concretos: “Tenho governadores, juízes, ministros, seguidores que, realmente, mudam ou podem mudar as coisas que escutam em minhas redes”.
Na entrevista, Luana falou abertamente sobre a repercussão de suas campanhas — entre elas, o episódio em que acusou o jogador Neymar de apoiar a chamada PEC da privatização das praias, gerando um processo movido por ele: “Quando você vê a enorme repercussão de uma tentativa de privatização das praias no Brasil…”.
Ela também relembrou a mobilização recente em Portugal, onde conseguiu reunir 15 mil assinaturas em apenas três dias por mudanças na lei de proteção às mulheres.
Outro tema que ela não evita é a menopausa. Luana revelou ter enfrentado uma menopausa precoce, aos 44 anos, e contou como os sintomas afetaram sua vida profissional: “De repente, vinha aquela labareda, não conseguia ver nada na minha frente… A gente desconcentra de uma maneira inenarrável”.
Ela destaca, no entanto, sua capacidade de adaptação: “Eu viro a mesa, não permito que as coisas me deixem em um lugar ruim”.
Sobre a vida amorosa, foi direta: está solteira e sem muitas esperanças. Luana ironizou a dificuldade de encontrar parceiros interessantes: “Os novinhos não têm nada na cabeça. Os da minha idade estão com a forma física jogada no lixo. E os que são educados, sorridentes, bem vestidos, bem cuidados, são gays”.
Apesar disso, não perde o humor: “Tem uma hora em que você está com tanta fome que a fome passa. Transcende. Eu tô nesse momento, anestesiada”.
Entre os planos para o futuro, ela quer estrelar um clássico no teatro, fazer uma personagem nordestina e ter um programa em Portugal — mas lamenta que “falta coragem ao pessoal”.
Enquanto isso, segue com sua turnê “Os Cantos da Lua”, onde costura histórias hilariantes e músicas marcantes: “O teatro, para mim, é um milagre que cura”.
A entrevista completa com Luana Piovani, em que ela fala ainda sobre maternidade, o uso de aplicativos de relacionamento e seus planos para o verão, está na edição impressa da EntreRios, já disponível nas bancas de Portugal.
Veja parte do bate-papo no canal do YouTube da EntreRios:
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