48h em Madri: explore as atrações imperdíveis da capital espanhola
Descubra por que cidade é o destino perfeito para uma escapadinha

Parque do Retiro, um dos cartões-postais da cidade. Crédito: Pexels
Madri é dessas cidades que não precisam de muito tempo para te conquistar — basta um fim de semana. Um pôr do sol no Parque do Retiro, uma taça de vinho no bairro de La Latina, um jantar regado a tapas em Malasaña e pronto: você se pega pensando em como alongar a viagem.
Charmosa e com um estilo de vida que mistura arte, tradição e modernidade, a capital espanhola é o destino perfeito para uma escapadinha de Portugal. Em menos de uma hora de voo, você aterrissa na cidade!
Se você tem 48 horas em Madri, aqui vai um roteiro com as atrações imperdíveis e dicas locais que fazem toda a diferença.
Dia 1
Comece o dia com um clássico “café con leche” (café com leite) e uma tostada com pasta de tomate na Gran Via, o coração da cidade. A avenida é um verdadeiro paraíso para quem ama compras, reunindo desde marcas espanholas icônicas até grifes internacionais.
De lá, siga a pé para o Museu do Prado, lar de obras de Goya, Velázquez e El Greco — um mergulho imperdível na história da arte espanhola.
Em seguida, atravesse o Parque do Retiro, um dos cartões-postais mais bonitos da cidade. Alugue um barquinho no lago ou apenas relaxe observando o vai e vem dos madrilenhos.
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Na hora do almoço, siga para o Mercado de San Miguel, ao lado da Plaza Mayor. É turístico, sim, mas vale cada mordida. Prove o jamón ibérico, as croquetas de presunto, e não saia sem experimentar uma tapa de polvo à galega acompanhada de um copo de vermut.

Se quiser fugir de multidões, há outros mercados, como Mercado de Antón Martín e Mercado de San Antón.
À tarde, passeie pela Puerta del Sol, tire a clássica foto com o O Urso e o Medronheiro (símbolo da cidade) e não deixe de visitar a San Ginés, para comer os tradicionais churros com chocolate. A loja, aberta em 1894, é a mais famosa de Madri.

À noite, explore o bairro La Latina — um labirinto de ruelas com bares e restaurantes descolados. Escolha uma mesinha ao ar livre e peça uma sequência de tapas com tortilla espanhola (espécie de omelete, feita com ovos e batatas fritas), patatas bravas (batatas fritas com um molho picante) e pulpo à feira (polvo à galega) em restaurantes como Alto Bardero e Pajaritos Mojados.

Para fechar o dia, um drinque no Azotea do Círculo de Bellas Artes, um rooftop com vista panorâmica da cidade.

Dia 2
No segundo dia, troque o clássico pelo contemporâneo. Comece no Museu Reina Sofía, onde está o quadro Guernica, e a escultura La Dama Oferente, de Picasso. Depois, caminhe até o bairro Lavapiés, uma das zonas mais multiculturais da cidade, cheia de cafés alternativos como o Cafelito ou Pum Pum, lojas de design e murais de arte urbana.
Para o almoço, aposte em algo moderno no Barrio de Las Letras, antigo reduto de escritores como Cervantes e Lope de Vega, hoje repleto de bistrôs e restaurantes disputados como Mu! El Placer de la carne e o Bestial by Rosi la Loca (a casa, além de boa comida, tem décor colorido e é o paraíso de quem ama lugares instagramáveis)
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À tarde, vá até Chueca, bairro LGBTQIA+, conhecido por seu espírito livre e vibrante, com lojas de moda independente e bares cheios de estilo. Outra opção é passear por Malasaña, bairro para quem ama brechós, galerias e lojinhas cheias de personalidade.
Feche o fim de semana com um jantar no Botín, o restaurante mais antigo do mundo (datado de 1725!), famoso pelo cochinillo asado (leitão). Se quiser algo mais moderno, o Sala de Despiece é um templo de criatividade gastronômica onde cada prato é uma experiência.

E antes de se despedir, uma última taça tinto de verano — de preferência, curtindo o sunset no Templo de Debod. A construção do século II a. C foi doada a Espanha pelo governo egípcio.
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