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Novo Mundial de Clubes da FIFA: que brasileiro pode sonhar e quem vai passear nos EUA

Não é exagero afirmar que o novo Mundial de Clubes, ou Super Mundial como já vem sendo chamado, é a Copa do Mundo dos times

O Brasil terá quatro representantes na disputa, que se inicia em 14 de junho com a partida entre Al Ahly, do Egito, e Inter Miami, de Messi: Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo

O Brasil terá quatro representantes na disputa, que se inicia em 14 de junho com a partida entre Al Ahly, do Egito, e Inter Miami, de Messi. Crédito: Pexels.

O quarteto brasileiro, campeão das últimas quatro Copas Libertadores, chega com credenciais, mas nem todos têm as mesmas chances.

Dos quatro, o Palmeiras, único de fora do Rio de Janeiro, é o mais preparado. Investiu cerca de 440 milhões de reais, incluindo a contratação de Paulinho, ex-Vasco e Atlético-MG, Victor Roque, ex-Barcelona, e do uruguaio Facundo Torres, ex-Orlando City.

Soma-se a isso um elenco já competitivo, um treinador estável — o campeoníssimo português Abel Ferreira — e um modelo de jogo consolidado.

Integrante do Grupo A com Porto, Al Ahly e Inter Miami, o time paulista tem uma chave difícil, mas acessível. Dos brasileiros, é quem tem mais condições de ir longe. A depender do chaveamento, pode sonhar com semifinal.

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O Flamengo vive um paradoxo. Apesar de ter o elenco mais valioso, a maior receita entre os brasileiros e investir 250 milhões de reais só em 2025, segue sendo um time instável. Oscila entre atuações brilhantes e partidas apáticas.

Está no Grupo C, com Chelsea, Espérance e um adversário a se definir, pois a Fifa excluiu o mexicano León, que pertence ao mesmo grupo empresaria, o que contraria as regras de compliance da entidade.

Se encontrar equilíbrio, o Flamengo pode chegar a uma semifinal. Caso contrário, voltará antes do esperado.

O Fluminense aposta na continuidade. Com investimento mais modesto (164 milhões de reais), manteve a base campeã da Libertadores 2023 e foca no entrosamento. Mas o tempo cobra seu preço.

O elenco envelhecido e as lesões recorrentes indicam um time sem fôlego. No Grupo F, com Borussia Dortmund, Mamelodi Sundowns e Ulsan HD, a missão é vencer os sul-africanos e tentar segurar os alemães. Mas, pelo desempenho físico e técnico recente, é o brasileiro com maiores chances de cair na fase de grupos.

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O Botafogo é o mais imprevisível. Após investir 387 milhões de reais em nomes como Santiago Rodríguez, Jair e Artur, o clube passou por turbulências com a saída do português Artur Jorge e a chegada do novo técnico, o compatriota Renato Paiva.

Está no grupo mais difícil: PSG, atual finalista da Champions, o forte Atlético de Madrid e o americano Seattle Sounders. Se Paiva conseguir encaixar um estratégico modelo de jogo, pode surpreender. Caso contrário, o destino pode ser uma eliminação precoce.

Em um torneio que dificilmente escapará de um campeão europeu, chegar à semifinal será como um título para os times brasileiros.

Esta coluna é parte da primeira edição da revista EntreRios, distribuída nas principais bancas de Portugal. Você também pode assinar e receber a publicação no conforto da sua casa, além de ler a publicação completa.

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